Ainda que entenda o ponto deles, e acredite que os vegetarianos um dia vencerão a guerra, defendo o consumo de carne por entender que os 7 bilhões de seres humanos ainda precisam dele para não passarem fome.
A amiga vegetariana nunca absorveu bem meu posicionamento pois, enfim… É vegetariana.
Mas recentemente falou-me do que chamam “bem-estarismo”, que aceita o consumo de carne desde que ele não venha do sofrimento animal.
Soou-me justo. E bem-vindo. Pois encontramos um meio-termo: eu abri mão do sofrimento animal, ela abriu mão da proibição do consumo de carne. Ambos perdemos um naco para ganharmos um tanto.
Isso é negociar. Negociar é abrir mão de parte de suas crenças em benefício de um meio-termo que nos garanta paz.
Pena que o hábito venha sendo cada vez mais execrado.